segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Colheita do algodão no Ceará deverá bater recorde de produtividade

 


A cultura do algodão, aos poucos, vem sendo retomada e mudando a realidade dos campos no estado do Ceará, que já foi um dos maiores produtores do país há cerca de três décadas. Nos meses de agosto e setembro, os campos ficam cheios e a colheita se inicia. Desde 2019, o Programa de Modernização do Algodão do Governo do Ceará, executado pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), em parceria com Embrapa, Centec, Ematerce e instituições ligadas ao setor, tem encorajado os agricultores a voltar a plantar.


O Ceará tem características naturais que fazem dele um grande produtor de algodão, principalmente aliando técnica e tecnologia. Nos anos 1980, antes da praga do bicudo, tinha um status na produção algodoeira diferenciado, chegando a plantar cerca de 1,2 milhão de hectares. Exatamente por isso, o Estado chegou a ser o maior produtor do Nordeste e o terceiro maior do Brasil.


Devido a incidência do sol, o algodão do Ceará tem fibras longas. O algodoeiro cresce muito bem com a insolação, provando que o Estado tem condições de solo e clima muito aptas para a produção e colheita do algodão.