O teor completo da conversa entre Ciro, o senador Cid Gomes e o governador Camilo Santana saberemos ao longo tempo. Mas a pauta divulgada foi a preocupação com o tensionamento do presidente Bolsonaro com o STF, o Congresso Nacional e a Federação que são os estados. O presidente disse que “não haverá eleições no Brasil”. A frase é forte e grave. Fez acender o sinal de advertência, não porque se leve a sério as palavras do presidente, mas o que ele pode causar de estragos. Muitos brasileiros começam a acreditar que existe um ambiente de guerra, de implantação do “comunismo” no Brasil. A insistência de Bolsonaro em tentar desmoralizar a eleição e o voto eletrônico causa preocupação.
Os três políticos mais influentes do Ceará parecem ter construído uma aliança para combater as investidas antidemocráticas pautadas pela direita radical simbolizada por Bolsonaro. Seis deputados cearenses votaram pela volta do voto de papel numa comissão especial com 36 membros. Outros pontos serão votados no pacote eleitoral que está no forno.
A preocupação está na ordem do dia. É de grande importância tentar botar o país nos eixos. Ciro e Cid são, também, lideranças nacionais, precisam se juntar aos brasileiros que não abrem mão da liberdade, da democracia. É sempre bom unir a representação política cearense para alertar sobre retrocessos.