domingo, 16 de maio de 2021

Pazuello vai falar ou silenciar? Ele criou com Bolsonaro o jargão “Um manda, o outro obedece”

 


O ex-ministro da saúde, general Eduardo Pazuello, está na  ativa, tem direito a todas as regalias jurídicas definidas por lei que protegem um oficial de alta patente. O general está avaliando se irá fardado para o depoimento da terça-feira, 19. Já conseguiu no STF o direito de permanecer calado e apoio de uma tropa de choque. 


A passagem de Pazuello pelo ministério da Saúde é considerada uma tragédia. O general Hamilton Mourão, amigo de Pazuello, disse que foi uma “escolha errada” a nomeação do colega. O próprio Pazuello não questiona quem o avisou negativamente. Foi o próprio general quem criou o bordão da sua gestão ineficaz, ao dizer que cumpria as ordens do presidente para tocar o ministério. “Um manda, o outro obedece”, disse Pazuello em live ao lago do presidente Bolsonaro em momento que remetia a diversão e ironia sobre a pandemia de Covid 19. O general não olhou para sua patente, responsabilidade com a nação, apenas para as ordens do chefe que o demitiu da pressão do centrão