terça-feira, 18 de maio de 2021

Mayra Pinheiro tem Habeas Corpus negado e vai enfrentar Tasso na CPI

 


O Ministro do STF, Lewandowski, negou, no início da noite, à secretária da Saúde, Mayra Pinheiro, o direito de ficar em silêncio na CPI da Covid no Senado.

Conhecida como capitã cloroquina, Mayra precisará explicar à CPI o gasto exorbitante que o País teve com a compra e a disseminação da cloroquina. Ainda precisará responder de onde saiu essa ideia disseminada pelo governo federal, que tinha ela à frente.

Apesar da negativa, o ministro esclareceu que o direito ao silêncio foi garantido pelo próprio relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que depõe amanhã (19). Pazuello pediu, e foi atendido, para ser dispensado de responder perguntas que possam produzir provas contra ele próprio.

No despacho, Lewandowski também advertiu que ela deverá "permanecer à disposição dos senadores que a integram do início até o encerramento dos trabalhos, não lhe sendo permitido encerrar seu depoimento, de forma unilateral, antes de ser devidamente dispensada".

Mayra Pinheiro foi candidata ao Senado Federal pelo PSDB em 2018, e, teve como principal puxador de votos no Ceará, o Senador Tasso Jereissati, que hoje é crítico ao governo Bolsonaro na gestão da saúde e enfrentamento à Covid.