sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

A sinceridade, seriedade e firmeza do governador Camilo sobre Covid-19 assusta os negacionistas

Não é fácil tocar um Estado com mais de nove milhões de habitantes, utilizando máscaras, temendo um inimigo comum: o coronavírus. Todos nós temos uma história envolvendo vizinhos, amigos e parentes mortos pelo vírus. 

O governador Camilo Santana, no meio da semana, anunciou o encerramento das atividades comerciais no Ceará, a partir das oito da noite, e nos finais de semana, a partir das três da tarde. Os negacionistas, aqueles que defendem a liberalização em manada, estão a protestar. Quase todos não saem de casa. Muitos usam três máscaras para se proteger. Mas, ao mundo externo passam impressão na qual as medidas são exageradas e em desacordo com a realidade. 

Ao fazer o anúncio das restrições, o governador Camilo Santana citou os médicos e estatísticos que fazem parte do comitê responsável por recomendar as medidas. Também, citou nomes de autoridades que fazem parte da mesa de decisões. Todos os poderes e o Ministério Público foram nominados. A presidente do Tribunal de justiça, Maria Nailde Pinheiro, o procurador Geral de Justiça, Mauro Pinheiro, o insuspeito Alessander Sales, procurador da República. São nomes de pessoas probas, corretas, altamente éticas e honestas. Elas estão respaldando as medidas porque sabem da gravidade do momento em relação à evolução da doença. De peito aberto, sincero e claro, o governador Camilo Santana é o responsável por acatar as decisões e afiançar as medidas. 

Um retrato de hoje exibe mais de 850 pacientes em UTIs. Contaminados, esperançosos por viver, juntamente com familiares aflitos. Outros dois mil pacientes estão usando o ELMO, a máscara facial que faz respirar os que tem pulmões comprometidos. O desafio de salvar essas vidas é uma batalha diária dos médicos e do poder público. Ressalve-se, também, os hospitais particulares que, lotados, trabalham para salvar seus clientes. 

O governador encurtou a noite de poucos para salvar milhares, por apenas 15 dias. As imagens geradas pelo poder fiscalizador e as exibidas nas redes sociais denunciam o descaso de grupos pela própria vida. A irresponsabilidade de ser contaminado nas festas e farras, levando o vírus aos pais, avós, gente com várias doenças, que fazem parte dos grupos de risco. 15 dias, jantando mais cedo ou sem estender a noite de farra, não significam nada em relação às vidas poupadas ao se proteger vulneráveis. 

A rotina do mundo mudou há um ano. Vimos as principais metrópoles do Planeta sem um só ser humano na rua. Todos com medo do Covid 19 que, com sua fúria, matou milhões e deixou outros milhões que sobreviveram mutilados. Não acredito que o cearense tenha apagado da memória Nova York, Londres, Paris, São Paulo e Fortaleza sem um só ser humano fora de casa. A realidade de hoje é pior: o vírus está em mutação e mais forte. 

A vacinação começou, o Brasil não se planejou para comprar de forma antecipada os imunizantes, por ter um governo federal que não acredita na própria realidade a enfrentar. Hoje, o Ministério da Saúde corre contra o tempo, ao apoiar a Fiocruz e o Butantan na corrida para conseguir insumos capazes de gerar milhões de doses da Coronavac e AstraZeneca.  

O recado do governador é muito simples, claro, honesto: “Estamos próximos da imunização da população. Dará certo!"