sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Com auxílio, catadores minimizam perdas pela Covid-19

Coletar, separar e destinar para a reciclagem. Essa é a rotina de centenas de cearenses que levam o sustento para dentro de casa através dos resíduos sólidos produzidos pela sociedade. Para muitos, um trabalho sem glamour e relevância. Mas, para quem o faz, motivo de brio. “Tenho bastante orgulho de ser catadora. Criei uma filha que tem 23 anos às custas daqui e hoje estou criando os meus netos. Sou grata e não troco meu serviço por outro”, afirma Ana Cláudia Oliveira, 46 anos, que sempre trabalhou com a reciclagem.

“Às vezes vem alguma coisa que gosto e levo para casa, higienizo e coloco como enfeite. Minha filha até brinca: ‘mãe, veio do lixo’. E eu digo – ‘sua mãe é lixeira, minha filha’”, comenta Ana Cláudia orgulhosa da função que desempenha há vários anos.