domingo, 26 de julho de 2020

Cultura de corrupção de Brasília foi o motivo da demissão do presidente do Banco do Brasil


O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, afirmou, hoje, 26, que decidiu deixar o cargo por "não se adaptar à cultura de privilégios, compadrio e corrupção de Brasília". Ele não quis citar um fato específico e disse que se referia ao ambiente político da capital do país. A declaração de Novaes foi dada em entrevista concedida, por telefone, à CNN Brasil.

Novaes, entregou na sexta-feira (24) um pedido de renúncia do cargo ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes. A informação foi dada pelo próprio banco, em comunicado de fato relevante distribuído à imprensa e ao mercado financeiro. Ele ocupava o posto desde o início do governo, em janeiro de 2019.

O Banco do Brasil é uma sociedade de economia mista, com participação majoritária da União, sendo a maior instituição financeira do país, com mais de R$ 1,57 trilhão em ativos. Juntamente com a Caixa Econômica Federal, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste, o Banco do Brasil é um dos cinco bancos públicos controlados pelo governo brasileiro.

Ciro Gomes denunciou o presidente do banco do Brasil e o ministro Paulo Guedes por terem vendido uma carteira de ativos do banco de mais de R$ 3 bilhões  por pouco mais  de R$ 300 milhões.