O novo ministro da Educação é o advogado e membro Comissão de Ética Pública da Presidência Milton Ribeiro. Ele foi convidado para comandar o Ministério da Educação (MEC) após duas reuniões com o presidente da República, Jair Bolsonaro. A última delas ocorreu na terça-feira (7) através de videoconferência. O anúncio oficial deve ser feito ainda nesta sexta-feira (10). A inormação foi obtida pelo Canal CNN.
Além de advogado, Ribeiro é doutor em educação pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em direito constitucional pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e especialista em Administração Acadêmica pelo CRUB (Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras) com estágio em Joplin, Universidade do Estado de Kansas. As informações constam em seu currículo no site da Comissão de Ética Pública da qual Milton Ribeiro faz parte.
Evangélico, Ribeiro é pastor a atua no no Conselho Deliberativo no Instituto Presbiteriano Mackenzie. É ex-reitor em exercício e ex-vice-reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Foi depois de algumas turbulências que o MEC chegou até Milton Ribeiro. O ex-ministro Abaraham Weintraub deixou o cargo dizendo que assumiria posto em banco no exterior, mas os rumores dão conta de que ele temia ser preso em investigação que apura ameaças contra autoridades.
Para o lugar de Weintraub foi cogitado Renato Feder, atual secretário de educação do Paraná. Seu histórico de alinhamento com o governador de São Paulo, João Doria, do qual Feder foi doador de campanha, fez Bolsonaro preterir o seu nome.
Carlos Alberto Decoteli acabou sendo escolhido para o cargo, mas ficou apenas uma semana na função para a qual nem chegou a ser nomeado oficialmente. Ele foi demitido após descobertas de informações falsas em seu currículo e suspeitas de plágio em sua dissertação de mestrado. Renato Feder foi novamente chamado, mas dessa vez recusou o convite, abrindo espaço para Milton Ribeiro.