A indústria do cinema se baseia nas pesquisas do homem, projetando suas causas para o futuro. A ficção é isso. As telas do mundo exibem feitos, lutas para combater inimigos visíveis e invisíveis. Imaginação e realidade construindo verdades. O coronavírus nos colocou para viver esse roteiro cruel, impiedoso. Pior: ainda não vencemos o vírus, sabemos como nos defender, mas, de forma feroz, ele continua matando.
Depois de 70 dias, isolados, abriremos a porta da rua e sairemos para voltar à vida. Estaremos recomeçando. Recomeço quer dizer viver de forma diferente. Máscaras, álcool gel, testagem, distanciamento e olho na temperatura estarão na nossa rotina. São custos a mais para o cotidiano do "novo normal".
A vida segue, a partir de hoje, com todos olhando para a retomada, sempre cuidando para evitar o coronavírus, buscando tocar seus negócios, produzir, faturar, gerar empregos e obter lucros. A velocidade do crescimento será a dinâmica que o consumo possa gerar. A criatividade será a marca maior. O dinheiro vai circular. Só o poder público injetou mais de R$ 1 trilhão na economia. Muitos perderam, muitos estão lucrando. Supermercados, farmácias e entregadores exibem o que faturaram. Sem contar com os fornecedores de água, gás e luz, que nunca ganharam tanto.
Os brasileiros tiveram a oportunidade de observar o Brasil de Brasília pela TV e redes sociais. Sentiram o tamanho da crise política e os enfrentamentos que teremos para reconstruir uma nação. O cidadão que estava em casa pode ter tirado uma lição. A responsabilidade de melhorar o País está nas suas mãos. O remédio para salvá-lo está no voto certo, consciente, responsável. Que esse novo Brasil que nasce com a retomada econômica seja mais consciente, próspero e solidário. Política, economia, educação, saúde, segurança e grandeza humana se somam e transformam um povo.
Vamos sair de casa, trabalhar, prosperar, sem nunca esquecer o momento que estamos a passar