O governo do presidente Bolsonaro não consegue estabilidade. Não tem um projeto para o Brasil. Só sobrevive, a cada dia. É como o dito popular: “mata um leão por dia". Os analistas, que conhecem os conselheiros de Bolsonaro, afirmam que ele prefere o modelo conflituoso a um calmo ambiente de trabalho. Se for esse o estilo, Bolsonaro tem nota 10. Do ponto de vista político e de gestão, receberia um zero.
O presidente Bolsonaro briga com a ciência. É contra o isolamento social, é contra estrelas que colocou no seu ministério. Errou nas nomeações propostas pelo centrão, se afogou na economia e produziu a maior cotação do dólar, a menor produção da história da indústria automobilística. Pode se notabilizar como o maior gerador de desemprego.
Bolsonaro precisa sair do isolamento, gerar fatos positivos e construir um projeto de governo. Ele tem todas as chances. Não se pode agradar internautas o tempo todo. Alguém precisa acalmar o presidente. A burocracia foi criada pelos tecnocratas para valorizar servidor e resguardar os negócios públicos. Lutar contra o sistema é perder energia e tempo. Um exemplo claro é a autonomia de Estados e municípios, que o Supremo Tribunal Federal referendou, irritando Bolsonaro. Ele viu no ato um gesto contra seu governo. Na verdade, qualquer governante sofreria essa derrota em consulta à Suprema Corte. O princípio da federação é fortalecer seus entes. Mais Brasil e menos Brasília.
Existe o Brasil real e o oficial. Um precisa conversar com o outro. Traduzindo: temos a favela, o miserável, o pobre e a riqueza. Existe a Constituição, que projeta o Estado num paraíso. Um governante precisa olhar com carinho e habilidade o real e o oficial para sobreviver.
Se Bolsonaro olhar para o seu ídolo, pode mudar. O presidente Trump já não pensa como no início do seu governo. Passou a concordar com os que defendem isolamento para a pandemia. Já defende implantação de um SUS americano, com o segurado contribuindo. O mundo nos aplica lições