Aos poucos, a cidade vai entendendo a corrida contra o tempo, que marca os dias do prefeito Roberto Cláudio. Fortaleza abriu as portas para o mundo, mas foi surpreendida pelo coronavírus.
Hub aéreo, capital com maior fluxo turístico do Nordeste, cidade com maior PIB entre capitais da região, Estado que recebe mais empresas estrangeiras e um hub tecnológico atraem milhares de pessoas. O aeroporto de Fortaleza tem fluxo de 600 mil pessoas, todos os meses. Sem saber, a cidade estava recebendo o Coronavírus, através de boa parte de todas essas pessoas. Vale ressaltar que não existem culpados.
Criar a rede de proteção aos vulneráveis é a prioridade de Roberto Claúdio. Médico sanitarista, ele sabe bem as consequências e a letalidade que o coronavírus pode causar nas favelas. A Prefeitura está usando bloqueios, isolamento. Estado e município de uniram e deram todo suporte, para que todos fiquem em casa. Cestas básicas, energia e água pagas, gás para cozinhar, vacinas e mobilização de movimentos sociais, fazendo o convencimento para o "Fique em Casa", são algumas ações adotadas.
A maior contribuição da classe empresarial será não pressionar para tirar pessoas de casa. Seria impulsionar o povão à uma batalha, com derrota certa, e transformar a cidade em amontoado de mortos. É hora de colaborar. Falta pouco para vencer o monstro coronavírus.