A atriz Regina Duarte trocou a Globo pelo governo Bolsonaro. Ela já não mais pertence aos quadros da emissora. “Deixei minha casa paterna”, escreveu em roteiro de despedida.
A viagem da atriz no complexo governo Bolsonaro começa nesta quarta-feira, 4, quando a “namoradinha do Brasil”, assume a pasta da Cultura. Maior desafio da sua vida. Bolsonaro estraçalhou o setor, poderia ter feito mudanças sem ódio.
A política carioca tira dele o foco de governar para o país. A nova cultura não está só no Rio de Janeiro. Vejam: São Paulo faz carnaval maior e melhor que no Rio. Compositores em evidência no Brasil, hoje, estão no Centro-Oeste. A cultura tem seu toque regional.
A política carioca tira dele o foco de governar para o país. A nova cultura não está só no Rio de Janeiro. Vejam: São Paulo faz carnaval maior e melhor que no Rio. Compositores em evidência no Brasil, hoje, estão no Centro-Oeste. A cultura tem seu toque regional.
Regina Duarte é uma estrela, mulher com bagagem cultural, corajosa. Ela não será só mais um personagem no governo. Será uma mulher forte, chega com Ibope. Ao lado de Sérgio Moro, numa constelação a garantir popularidade ao presidente, que todos os dias junta mais adversários que aliados.
Órgãos como a Ancine, inventivos como a Lei Rouanet, puxam grandes financiamentos para shows, teatro e cinema. Regina Duarte conhece bem essas áreas. Pode arrumar a casa.
A atriz que atuará na vida real não poderá ser de direita ou esquerda. Terá que ser conciliadora e olhar para o mapa do Brasil e não somente para o Pão de Açúcar ou a Avenida Paulista.