quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Sarto solidariza-se com Cid Gomes e faz chamamento à razão durante pronunciamento

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Sarto (PDT) abriu a sessão plenária de hoje da Assembleia Legislativa do Ceará solidarizando-se com o senador licenciado Cid Gomes (PDT) e fazendo um chamamento à razão. Ele enfatizou que a segurança dos cearenses não pode ser colocada em risco em nome de projetos políticos pessoais.

Segundo Sarto, Cid Gomes foi alvo de um fuzilamento enquanto estava desarmado. “O senador foi atingido na clavícula e no pulmão. Temos vídeos mostrando que quem atirou o fez para matar. É lamentável o nível que a política cearense chegou nesses últimos dias e me solidarizo com a família Ferreira Gomes”, assinalou.

O deputado afirmou estar certo de que a população está observando com muita atenção aos fatos e percebendo quem está colocando o projeto pessoal acima do povo cearense. “Somos nove milhões de cidadãos que precisam ter a garantia de ir e vir com segurança. Inclusive, o artigo 142 da Constituição Federal, veda greve Militar. Logo não é greve, é motim”, asseverou.

Ele reforçou que, desde o primeiro momento, a Assembleia Legislativa recebeu representantes ligados à segurança, além de ter promovido um amplo debate, com a presença de secretários do Estado, deputados e integrantes da segurança pública.
“Foi pactuado um acordo mútuo e, inclusive, segmentos da polícia se expressaram através de suas redes sociais a favor do acordo. Pouco tempo depois, voltaram atrás”, disse.

Sarto ponderou ainda que, na Mensagem enviada ao Parlamento pelo Governo do Estado, foi oferecido meio bilhão de reais de incremento à categoria, em comparação com a proposta inicial. “Compreendo as inquietações, mas não é justo que o povo pague por isso. Agentes públicos armados têm a obrigação de dar segurança e grande parte da policia cumpre esse dever. Lamento que uma minoria esteja incitando motim, às escuras, mascarados”, assinalou.