terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Ceará chega a 200 mil cadastros de medula óssea


O Governo do Ceará, por meio do seu Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), alcançou a marca de 200 mil potenciais doadores de medula óssea, cadastrados nos últimos 20 anos.

O cadastro pode ser feito nos postos de coleta do hemocentro em Fortaleza e no interior do estado. Quanto mais pessoas cadastradas, maiores as chances de compatibilidade para a doação.
A diretora de captação do Hemoce, Nágila Lima, fala sobre a importância de realizar o cadastro para ajudar a salvar cada vez mais vidas.

Estão aptos para o cadastro, pessoas saudáveis, entre 18 e 55 anos de idade, sem histórico pessoal de câncer e apresentando um documento de identificação oficial com foto. Nágila Lima fala sobre o procedimento.

No caso de compatibilidade com pacientes que aguardam por um transplante de medula, o doador vai ser informado para decidir se vai ou não fazer a doação. Para doar, além da confirmação do voluntário, é necessário avaliar as suas condições de saúde.

De acordo com dados do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), o Ceará é o estado da região Norte e Nordeste com o maior número de voluntários cadastrados para a doação de medula óssea.

Só em 2019, o Ceará realizou 132 transplantes de medula óssea. Além de cadastrar doadores, o Hemoce também coleta células de medula óssea dos voluntários do Ceará e de outros estados do Nordeste.
Países como Argentina, Estados Unidos, Canadá, Itália, França, Portugal, Holanda já receberam coletas do Centro.