sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Políticos e empresários se mobilizam por Romildo no BNB

Enquanto Brasília não se manifesta sobre o futuro do Banco do Nordeste, políticos e empresários da região se mobilizam para manter Romildo Rolim à frente da instituição. O deputado federal Júlio César de Carvalho (PSD/PI) levou o pleito à bancada da Câmara dos Deputados. “É o banco que mais nancia o investimento de médio e longo prazo do setor produtivo nordestino, é o banco que tem o presidente mais preparado de toda a sua história e, agora, querem substituir este presidente”.
A substituição no comando do banco foi informação publicada pela revista Crusoé, sem confirmação ou negação do Ministério da Economia. Segundo o periódico, o capixaba Júlio Cézar Alves de Oliveira, funcionário de carreira do Banco do Brasil, seria o nome indicado pelo ministro Paulo Guedes.
“Este presidente que está lá é da casa, é nordestino e deu os melhores resultados da história do Banco do Nordeste. Nós defendemos a sua permanência na direção do banco, assim como outros foram mantidos”, diz Júlio César, afirmando em seguida ser um grande defensor das causas do Nordeste.
Para ele, a permanência de Romildo na presidência representa “a grande esperança do Nordeste continuar crescendo, bem como o investimento do setor bancário no setor produtivo”.
Quem também comenta sobre o assunto é o empresário e ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Beto Studart, que defende a permanência de Romildo Rolim no BNB. “Apesar de não se ter um movimento formal nesse sentido, esse é um desejo da classe empresarial do Ceará. Romildo tem feito uma gestão transparente e com ganhos importantes para a região. A permanência dele à frente da instituição representa o anseio de todos por sabermos que ele está conduzindo o Banco no rumo certo”.
Romildo Rolim afrma não ter conhecimento da substituição. “Eu não tenho conhecimento dessa história, o que eu tenho conheci- mento é que saiu em uma revista. Não existe na pauta dos órgãos de governança do Banco, nem no go- verno, indicativo de mudança. Nós estamos aqui trabalhando normal. Nós não temos, aqui, formalmente, nada sobre isso”, finaliza.