domingo, 22 de dezembro de 2019

Frangolândia contrata imigrantes e se une ao programa solidário mundial de apoio aos povos que fogem da fome e guerras 


Alok é um jovem de 32 anos que embarcou para o Brasil fugindo da onda de fome e falta de perspectiva em Guiné Bissau, um país africano marcado por guerras e golpes militares. Alok tenta construir uma história, família no Brasil. 

“Moro só, aluguei um cantinho com amigos africanos perto do Colégio Militar e começo a estudar em janeiro. Consegui esse emprego e estou  feliz, meus chefes são bons”, fala eufórico Alok que passou o domingo montando gôndolas de frutas no supermercado Frangolandia. 

Na sua política de recrutamento, a Rede Frangolandia parece ter estabelecido a norma de prestigiar imigrantes. Além de Alok,  outros africanos são vistos trabalhando. 

Os donos do frangolandia são atentos ao negócio, no domingo conversavam com clientes, observavam a rotina da nova loja na Santos  Dumont. “Seu Ximenes é um homem generoso, atencioso e muito humano”, disse uma caixa do supermercado ao comentar a presença do chefe na loja em pleno domingo.