Os deputados estaduais cearenses não precisam de prazo, muito menos de passar a impressão de que precisam conhecer melhor o texto da Reforma da Previdência enviado pelo Governo do Ceará.
Cobrar mais, estender o tempo de serviço são as regras adotadas no mundo inteiro. Foi assim no Congresso Nacional e será assim nos estados. Os servidores públicos estão pagando a conta de leis que ofertaram privilégios no passado, engordando a folha de pagamento e, em consequência, aposentadorias e pensões. No Ceará, o rombo chega a R$ 1,7 bilhão e crescerá mais de R$ 200 milhões em 2020. É uma dura realidade.
Os servidores públicos têm direito de espernear, protestar, ir à justiça ou implorar aos parlamentares para suavizar, ao máximo, mas a “facada” virá. Não tem como o Estado sobreviver com uma Previdência que banca simples servidores para sustentar os “tubarões” do setor público. Ao legislativo, fica a lição de avaliar generosidades, a conta um dia aparece. Hoje, é um dia de reflexão.