Por Roberto Moreira
O senador Cid Gomes aprendeu muito cedo seguindo seu pai, Dr. Euclides e o irmão Ciro, que política “é juntar gente”. Adepto do filósofo Aristóteles, que defendeu a tese na qual o poder tem que ser de todos para todos (regime constitucional ou democracia), Cid adicionou ao estilo do filósofo algo mais: construir seguidores que sejam bons atores, apaixonados pelo formato. Camilo e Roberto Cláudio fazem o papel direitinho. “Cid não pede nada, não exige nada. No máximo, uma palavra de apoio”, diz o prefeito de Fortaleza, um admirador do estilo Cid e seguidor do líder do grupo, Ciro Gomes.
O jeito calmo, quase silencioso de Cid remete ao embasamento da reprodução ainda que dele não necessite. O homem é considerado um animal político porque, diferente de todos os outros animais, é dotado da razão e do discurso. Por meio da razão e do discurso, o homem desenvolveu as noções de justo e de injusto, do bem e do mal. Cid parece ter entregue um manual a cada seguidor. Hoje, o grupo político que atua no Ceará, liderado por ele e Ciro, tem quadros qualificados e moldados ao que coloque sobre a filosofia implantada no intestino pensante da governança no Ceará.
Cid, no Senado da República, está em um território onde os colegas, com raras exceções, tem a sabedoria política. Cid quer penetrar na veia de cada um e aplicar sua tese. O remédio ou a solução seria Ciro Gomes e um projeto que ele aflorou: educação. O país só sairá do atoleiro com um amplo investimento e convencimento de que a porta para reduzir ou acabar com mazelas é a sala de aula. A virada ocorreu em países antes morimbundos e, hoje, grandes nações.
Cid tem pressa, ano que vem o país vai às urnas eleger prefeitos, é um primeiro passo. Em 2022, teremos eleição para governadores e para o futuro ocupante do Palácio do Planalto. A cadeira poderá seguir com Bolsonaro ou ter outro ocupante. Cid acredita que o governo do povo se encaixa bem se o assento for comandado por Ciro Gomes e a prioridade a educação.