quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Acrísio parabeniza intenção do Governo de fortalecer combate ao feminicídio


O deputado Acrísio Sena (PT) manifestou otimismo, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta terça-feira (26/11), com a intenção da vice-governadora do Estado, Izolda Cela, de estudar a possibilidade da instalação de uma Câmara Técnica sobre o combate ao feminicídio. O Colegiado integraria o Pacto por um Ceará Pacífico, fortalecendo iniciativas de enfrentamento à violência contra a mulher.

Segundo o parlamentar, Izolda Cela se comprometeu a avaliar esta pauta, durante encontro realizado na última semana com lideranças que militam contra o feminicídio. “É muito representativo que o Governo do Estado se envolva no enfrentamento a este tema tão difícil de lidar que é a violência contra a mulher, sendo muito importante a existência de políticas públicas multidisciplinares e integradas de forma transversal”, pontuou.

Acrísio Sena assinalou que o envolvimento dos poderes Executivo e Legislativo é fundamental na questão, sobretudo diante dos indicadores preocupantes de violência contra a mulher. “Se pegarmos os últimos 19 meses, houve uma queda permanente nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), mas, ao mesmo tempo, cresceram os índices de feminicídio, com 31 casos no Estado, de julho a outubro de 2019”, apontou o deputado.
O parlamentar salientou que, apesar dos números indicarem pessimismo, é possível prevenir casos de feminicídio. “Há possibilidades concretas de termos uma política preventiva, detectando a essência de crimes, que geralmente são motivados por pressões psicológicas e outros vários fatores que antecedem a humilhação e a violência física e psicológica”, pontuou.

Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) considerou o combate à violência contra a mulher como uma causa muito nobre e importante.

“A Organização das Nações Unidas (ONU) já apresentou estudos indicando que 70% de todas as mulheres do mundo já sofreram ou vão sofrer, em algum momento, algum tipo de violência machista e misógina. Isso torna a questão uma causa humanitária de extrema importância”, destacou o deputado.