sábado, 27 de dezembro de 2025

O silêncio de Camilo sobre a sucessão no Ceará e no Brasil


O ministro da Educação, Camilo Santana, segue firme com apenas duas frases sobre a sucessão no Ceará. “Eleição só em maio de 2026. Elmano é candidato à reeleição”. Nada além disso. Não adianta insistir. Camilo evita provocações dos adversários. “A oposição precisa buscar o melhor candidato, apresentar um projeto. Nós temos candidato e projeto”, acrescentou, limitando-se ao essencial quando o assunto é a sucessão estadual.


No tabuleiro político, algumas movimentações da turma de baixo sinalizam a estratégia da turma de cima, que manda. Chagas Vieira anunciou que deixará o Governo do Estado. Pré-candidatos ao Senado confrontam articulações para que a chapa seja formada por Júnior Mano e Guimarães. O PSB, liderado por Cid Gomes, trabalha para eleger 12 deputados estaduais, cinco federais e um senador. Partidos negociam cargos para permanecer na aliança, enquanto a oposição mira a eleição de dez deputados estaduais e seis federais.


A dez meses da eleição, com a política retomando o ritmo após as férias e com o Carnaval no meio do caminho, a indefinição seguirá marcada por muitas declarações isoladas, enxurrada de vídeos na internet e poucas deliberações concretas.


Camilo Santana fechou com Lula para a sucessão presidencial. Deve deixar o ministério, assim como outros ministros que têm mandato. Camilo aposta na vitória de Lula e na reeleição de Elmano, ambos em primeiro turno, caso o cenário atual se mantenha.