O secretário-chefe da Casa Civil, Chagas Vieira, é hoje uma espécie de coringa no projeto político em andamento no Ceará. Habilidoso, não enfrenta resistência entre aliados e é visto como o “homem que resolve”.
Entre os mais próximos do governador Elmano de Freitas e do ministro Camilo Santana, cresce a pergunta sobre o papel de Chagas Vieira na sucessão estadual. Sua candidatura é dada como certa. A dúvida é para onde: Câmara Federal ou Senado?
Como analista, não enxergo Chagas Vieira como candidato. Na sua sala, no Palácio da Abolição, passaram prefeitos, deputados, vereadores e lideranças do Estado. Chagas mantém agenda e portas abertas, nunca falou em candidatura e, muito menos, pediu votos.
Com o crescimento da possibilidade de vitória em primeiro turno, segundo o presidente da Alece, Romeu Aldigueri, a presença de Chagas como candidato ou não representaria ganho político. “Ele é uma máquina”, resume Aldigueri.