Os números mostram queda nas ocorrências envolvendo facções. O cerco apertou nos estados. A inteligência funciona, prende líderes, recupera dinheiro, carros, bens e armas. A verdade é dura: ninguém acaba a violência. O máximo que governos conseguem é reduzir danos.
O homem é o gerador da violência. Os motivos são muitos. Vão da briga doméstica que vira feminicídio às discussões de bar que terminam em morte, passando pelas organizações criminosas e pelas guerras. A humanidade não é perfeita. Cada cabeça pensa de um jeito.
A Câmara dos Deputados vota, esta semana, o Marco Contra o Crime Organizado. O texto mira diretamente nas facções. Endurece penas, corta privilégios, limita indultos e reduz benefícios. Também aperta as regras de visitas íntimas. No Brasil, o preso é tratado como reeducando. Estuda, trabalha, pratica esportes, participa de grupos religiosos. Muitos deixam o crime. Outro grupo reincide — e pior.