Em qualquer mesa de conversa ou evento, o tema número um é a sucessão estadual. A pauta ganhou força a partir da suposta entrada de Ciro Gomes na disputa pelo Governo do Ceará em 2026.
A partir daí surgem especulações. Camilo venceria Ciro no primeiro turno; com Elmano e Ciro, haveria segundo turno. Se Ciro tiver apoio de Bolsonaro, será candidato forte ao Abolição. Há quem diga que ele deveria buscar o Senado e mirar a Presidência em 2030, quando Lula e Bolsonaro estarão fora do páreo. Já Elmano cresce com o prestígio de Lula e, para muitos, uma derrota de Ciro no Ceará seria o fim de seu ciclo político.
No convescote do almoço, todos são unânimes: a entrada de Ciro e a aliança com a extrema direita esquentaram uma eleição que se encaminhava para ser morna. Políticos, empresários e imprensa se movimentam. Sem boa disputa, não vale nada. Na política é assim: cada um defende seu lado e teme o risco de derrota.
O mais curioso é notar que os principais personagens são os mesmos que até 2022 estavam juntos e trocando elogios: Ciro, Cid, Camilo e Elmano. Somam-se a eles Romeu Aldigueri, Roberto Cláudio, Evandro Leitão, Domingos Neto, Zezinho Albuquerque, Capitão Wagner e André Fernandes.
