terça-feira, 4 de novembro de 2025

Brasil nas mãos do Congresso Nacional para pôr fim às facções


A pauta da segurança interessa a quem? O brasileiro tem consciência de que o tema não deve contaminar a economia, setor em que o país apresenta a menor taxa de desemprego da história recente, crescimento do PIB, atração de investidores e destaque no turismo internacional.

A CPI do Senado Federal, que pretende investigar com profundidade o tráfico, as facções, as organizações criminosas e as possíveis relações com empresários do mercado financeiro e políticos, terá muito o que apurar — se houver, de fato, vontade dos senadores.

Hoje, o cenário do combate direto ao tráfico e às organizações criminosas está nas ruas. O massacre no Rio de Janeiro é prova disso. A outra frente de enfrentamento está no Congresso Nacional, onde deputados e senadores seguem sem votar a PEC da Segurança Pública e outros projetos que poderiam endurecer a punição e lotar as cadeias de líderes do Comando Vermelho e do PCC.

O tema, que deveria ser prioridade nacional, virou campo de guerra política e ideológica. O debate entre partidos e correntes acaba deixando a segurança pública fora da agenda real de soluções, empurrando o problema para a mesa das famílias — o que é um absurdo.