O eleitor precisará observar, nas eleições de 2026, uma preocupação que vai além da violência: o avanço da sociopatia na política. Casos de candidatos em todos os níveis que apresentam traços do Transtorno de Personalidade Antissocial (TPAS) têm chamado a atenção de especialistas. É uma doença grave, diagnosticada por psiquiatras, que parece ter invadido o ambiente político.
Um sociopata é alguém que desrespeita de forma persistente os direitos e sentimentos dos outros, agindo com impulsividade, manipulação e falta de empatia. Esse padrão de comportamento se manifesta desde a adolescência e se caracteriza pelo desprezo às regras, às leis e aos limites sociais. Mentem com naturalidade, usam da bajulação e da distorção da realidade para manipular pessoas e situações, não sentem remorso e têm dificuldade em manter vínculos afetivos ou profissionais.
O nível de degradação moral da política brasileira tem levado psiquiatras a se preocuparem com o tema. Corremos o risco de eleger, para as casas legislativas, governos estaduais e até para o comando da República, pessoas que deveriam ser impedidas pelo voto — já que a lei não impede a candidatura de quem sofre de transtornos dessa natureza. O perigo está justamente em permitir que indivíduos sem empatia e sem freios morais cheguem ao poder, conduzindo o país a decisões impensadas e com graves consequências.
Especialistas alertam: muitos atores da política atual demonstram desequilíbrio emocional e traços claros de transtornos mentais severos. O futuro do Brasil depende da lucidez do eleitor diante desse cenário.
