Quem acompanha minhas avaliações percebe que as candidaturas majoritárias e as disputas para o Parlamento não estão sendo definidas apenas pelos líderes locais.
Na verdade, todo o processo decisivo começa em Brasília. De lá partem as orientações seguidas pelos dirigentes partidários nos estados. Conhecedor profundo da política nacional por ter morado na capital federal e ocupado cargos relevantes, o experiente deputado Felipe Mota foi autor de uma frase precisa: “o cenário para 2026 é uma página em branco, a ser preenchida no momento certo; a cautela de governistas e oposicionistas é correta”.
Todos sabemos que os grandes partidos querem eleger o maior número possível de deputados federais e senadores. Isso significa poder e recursos. Poder porque garante espaço no Governo Federal e nos governos estaduais. Recursos porque o Fundo Partidário e o Fundo Eleitoral são determinantes para manter as máquinas políticas estaduais e municipais funcionando.
Os personagens principais da política cearense já estão no debate da pré-campanha: Ciro, Cid, Elmano, Camilo, Evandro, Wagner, André Fernandes, Romeu Aldigueri, Guimarães, Júnior Mano, Zezinho e AJ Albuquerque, Domingos Filho, Acilon, Chiquinho Feitosa e André Figueiredo. No andar de cima, entram Lula, Bolsonaro, Ciro Nogueira, Rueda, Lupi, Edinho Silva, Kassab e Marcos Pereira. Todos conversam, articulam e demonstram o quanto é complexo montar o time certo para um jogo em que apenas um lado sairá vencedor.
