A disputa em Iguatu ganhou novos capítulos e mantém o mercado político em alerta. A presidente do TRE, desembargadora Maria Iraneide Moura, pediu vista no processo que pode cassar o prefeito Roberto Costa Filho, acusado de crimes eleitorais graves, apurados pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.
O placar apertado — 3 a 2 pela cassação — evidenciou uma divisão rara dentro da corte. Para alguns observadores, a influência política pode ter impactado o resultado preliminar. A desembargadora Maria Iraneide tem a chance de recolocar a casa em ordem. O TRE não pode repetir erros cometidos em outros municípios, sendo Santa Quitéria o caso mais emblemático.
Se a magistrada votar a favor do prefeito Roberto Costa, haverá empate pela primeira vez no caso, mantendo-o no cargo enquanto o processo segue para o TSE, em Brasília. Em caso de voto contrário ao prefeito, será marcada nova eleição — desde que o TSE confirme a sentença.
