A pesquisa Quaest divulgada esta semana mostrou o presidente Lula em crescimento de popularidade e liderando com folga sobre todos os pré-candidatos à Presidência. O resultado sacudiu o meio político, agitou os pré-candidatos e levou o Congresso Nacional a impor derrotas ao Governo Federal numa tentativa de frear o avanço do presidente nas pesquisas.
A imprensa aponta o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, como o principal adversário de Lula, mas o levantamento indica que o presidente venceria Tarcísio no primeiro turno. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro aparece como o nome mais competitivo da direita, podendo levar a disputa ao segundo turno.
Durante toda a semana, os campos da direita e da centro-esquerda travaram embates, elevando a temperatura política. Tarcísio, que deixou o papel de gestor para liderar a oposição, articulou no Congresso contra a Medida Provisória que previa a cobrança de impostos sobre fintechs, bancos e financeiras — setores que lucram bilhões e pagam tributos reduzidos. “Se o Lula aprovar essa MP, não terá adversário no ano que vem”, declarou o governador paulista. Lula respondeu: “Os deputados não votaram contra mim, votaram contra os brasileiros.”
Enquanto a extrema-direita e parte da Câmara atacavam o governo, Lula viajou pelo Nordeste, passando pelo Maranhão e pela Bahia, onde também se observou crescimento de popularidade dos governadores aliados.
No Ceará, Elmano de Freitas aparece com 71% de aprovação, sendo o governador mais bem avaliado entre os nove da região. O gestor cearense afirmou que a oposição radical “não aceita as políticas públicas que beneficiam os mais necessitados”.