A delegação brasileira, incluindo a deputada federal Luizianne Lins (PT/CE), permanece detida ilegalmente na prisão de Ketziot, no deserto de Negev, após a interceptação por forças israelenses da flotilha humanitária que levava alimentos e medicamentos para o povo palestino, em águas internacionais.
A deputada Luizianne Lins (PT/CE), conforme relatado pela advogada que acompanha a delegação brasileira, decidiu não assinar o documento de deportação acelerada oferecido pelas autoridades israelenses. A parlamentar considerou o documento abusivo e que, por sua trajetória na defesa dos direitos humanos, entendeu que sua responsabilidade ia além de sua própria situação - estando em solidariedade e unidade com os demais membros da delegação brasileira que não assinaram o documento.
No momento, causam preocupação os relatos recebidos por representantes legais de que parte do grupo estaria sendo privado de água, alimentos e medicamentos, em violação a normas internacionais de direitos humanos e ao direito humanitário que protege missões civis e de ajuda humanitária.
As audiências judiciais perante o tribunal que analisa as ordens de detenção ocorrem neste sábado (04/10). A assessoria da deputada Luizianne Lins acompanha o caso e aguarda o resultado das sessões.
Exigimos que o governo de Israel liberte imediatamente as brasileiras e os brasileiros detidos ilegalmente.
Novas informações serão divulgadas assim que disponíveis.
