quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Deputada Larissa Gaspar propõe criação do Programa “Movimento Azul: Esporte ao Ar Livre para Autistas”

 


A deputada estadual Larissa Gaspar (PT) apresentou, ontem (21/10), o Projeto de Indicação nº 571/2025, que propõe ao Governo do Estado a criação do Programa “Movimento Azul: Esporte ao Ar Livre para Autistas”. A iniciativa tem como objetivo promover a inclusão social, o bem-estar e o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) por meio da prática de atividades esportivas e recreativas em espaços públicos.

O programa propõe que as atividades sejam realizadas em praças, parques e demais áreas acessíveis, com estrutura adequada, sombreamento e segurança. As ações deverão ocorrer de forma periódica, uma a duas vezes por semana, com duração média de 60 a 90 minutos. A proposta prevê ainda a formação de uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais de Educação Física, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, estagiários e voluntários capacitados para o atendimento inclusivo.

Segundo Larissa Gaspar, a iniciativa busca preencher uma lacuna nas políticas públicas de inclusão, tornando o espaço urbano um ambiente acolhedor e integrador. “O esporte é uma poderosa ferramenta de inclusão social. Queremos garantir que pessoas autistas e suas famílias tenham acesso a atividades que estimulem o desenvolvimento e o convívio comunitário, em ambientes públicos e gratuitos”, destacou a parlamentar.

O projeto foi elaborado em parceria com a Associação Beneficente Mãos que Alimentam, sediada em Sobral (CE), reconhecida por seu trabalho social voltado à promoção do bem-estar, da solidariedade e da inclusão. A proposta também incentiva parcerias com universidades, conselhos profissionais e organizações não governamentais, para apoio técnico, capacitação e cessão de espaços e materiais.

Para Larissa Gaspar, o “Movimento Azul” reforça o compromisso do Ceará com políticas públicas inclusivas, alinhadas aos princípios da Constituição Federal e à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. “Mais do que um programa esportivo, é uma ação de cidadania e respeito à diversidade”, concluiu.