Em encontro com prefeitos, na antessala do governador Elmano de Freitas, chamou atenção a pauta sobre os impactos da descentralização da saúde. Hoje, os atendimentos ocorrem nos hospitais regionais e municipais, reduzindo a pressão sobre Fortaleza.
Além dos casos de rotina, prefeitos destacaram os serviços de cardiologia, traumatologia e oncologia, que antes dependiam do IJF, do Hospital de Messejana e do HGF.
A construção da rede estadual dobrou os custos da saúde em meio à queda de receitas, provocada pelo tarifaço do governo americano e pela redução de impostos sobre combustíveis, telefonia e energia.
Os hospitais regionais transformaram o atendimento, diminuindo a dependência das famílias das prefeituras. O efeito político será medido no futuro, mas, por ora, prefeitos definem a descentralização como uma revolução social, que ainda atrai clínicas e laboratórios privados populares.