O deputado Felipe Mota, filiado ao União Brasil e opositor ao Governo do Estado, subiu à tribuna da Alece para ressuscitar projetos que propõem a implantação de emendas impositivas no orçamento de 2026. “Cada deputado teria direito inicialmente a R$ 3 milhões”, declarou.
Numa tática de plenário e de discurso, o parlamentar de direita resgatou o projeto do ex-deputado Audic Mota, que em 2015 propôs a emenda impositiva. Mostrou ainda que o governador Elmano, quando deputado estadual, foi signatário da proposta. “Já o ex-governador Camilo Santana chegou a enviar o projeto para implantar”, disse Felipe Mota, lembrando que a então governadora, ao assumir no lugar de Camilo, retirou a mensagem encaminhada.
A emenda impositiva, juntamente com o orçamento impositivo, foi criada em 2006. À época, a ideia foi defendida pelo senador baiano Antônio Carlos Magalhães, com o objetivo de forçar o Governo Lula a não discriminar o centrão e a direita. A extrema direita ainda não existia.
Atualmente, emendas impositivas, emendas PIX e emendas de comissões viraram caso de investigação da Polícia Federal e do STF. Não são todos os parlamentares investigados, mas há um grande rastro de corrupção.