Nesses tempos de pré-candidaturas, chama atenção a pulverização de nomes para o Senado da República. O cargo virou desejo político.
Não é apenas o atrativo dos oito anos de mandato, que garantem cerca de R$ 1 bilhão em emendas, mas sobretudo a curva política e o planejamento de futuro.
Vejam: Camilo Santana é senador, mas está licenciado para exercer o cargo de ministro da Educação. Já Cid Gomes, líder do PSB, diz não pretender disputar a reeleição, embora ocupe comissões técnicas estratégicas e a direção partidária no Ceará. Eduardo Girão anunciou que deixa o Senado para ser candidato a governador. Não por acaso, o Senado é chamado de “paraíso” — chegar ao céu sem morrer.