A construção da oposição é natural, faz parte da disputa pelo poder. A provocação deve mirar as falhas do governo. A população sabe, em parte, o que é certo e errado.
O discurso oposicionista precisa mirar nos fatos, não nas pessoas. Ataques pessoais só funcionam com provas documentais. Sem isso, viram agressão e ódio, desgastando o próprio acusador.
A política é simples e direta, não cabe amadorismo. Todos os dias, o secretário-chefe da Casa Civil, Chagas Vieira, faz o contraponto aos ataques da oposição. Isso irrita desafetos do governo, mas fortalece a imagem de Elmano.
O ataque misógino de Ciro Gomes à prefeita de Crateús, Janaína Farias, foi um erro grave. Aumentou a rejeição e reforçou a imagem de um Ciro que solta a língua ao microfone, desrespeitando e atingindo pessoas e famílias.
A internet, hoje, é o grande campo de batalha. Pode ajudar ou destruir. É um instrumento facilmente manipulado, e só o bom senso serve como antídoto ao ódio político.