quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Norte, Litoral e Cariri lideram candidaturas à Câmara Federal*

A região Norte do Ceará sempre ocupou espaços importantes na política, tanto na representação federal quanto estadual. Moses Rodrigues, Robério Monteiro, AJ Albuquerque, Dr. Jaziel, Danilo Forte e Leônidas Cristino são os atuais representantes da região no Congresso Nacional. O Norte também conta com dois senadores: Augusta Brito e Cid Gomes. As movimentações indicam a chegada de três novos nomes à Câmara: Augusta Brito, Roger e Romeu Aldigueri. Caso o projeto político de Cid Gomes avance, a região poderá conquistar 30% das vagas da bancada cearense.

No outro extremo do mapa, o Cariri se movimenta para renovar sua representação. A região cometeu erros no passado ao abrir espaço para candidatos de outras áreas buscarem votos em seu território. Hoje, a principal liderança raiz é o deputado federal Yuri do Paredão. Também são representantes caririenses o deputado Idilvan Alencar e o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães. Em 2026, o Cariri poderá eleger mais dois nomes: Laís Nunes e Fernando Santana. O suplente Nelinho, que pode deixar o MDB, é outro com chances. Se confirmadas essas candidaturas, e com a reeleição de Fernanda Pessoa, que tem bom desempenho na região, o Cariri pode chegar a sete deputados federais — a maior representação da sua história.


A região dos Inhamuns tem hoje dois deputados: Domingos Neto e Matheus Noronha, que devem renovar seus mandatos. Já a capital, o Litoral, o Vale do Jaguaribe e o Sertão devem eleger outros sete nomes. Entre os mais citados estão: André Fernandes, André Figueiredo, Priscila Costa, Ana Paula, Eduardo Bismarck, Luizianne Lins, Manoela Pimenta, Roberto Cláudio, Luiz Gastão, Vicente Aquino, Mauro Filho, Capitão Wagner, Zé Airton, Célio Studart, Jade Romero e Carmelo Neto. O deputado Júnior Mano não foi incluído nessa lista por ser pré-candidato ao Senado. Ele e André Fernandes devem liderar a votação proporcional, seguidos por Yuri do Paredão.


Os nomes citados são os que já se colocam como pré-candidatos. Ainda há expectativa de surpresas no PDT, que prepara grandes filiações como partido aliado do Abolição. O PP também atrairá novos quadros, assim como PL e União Brasil — ambos devem lançar nomes competitivos. Para se eleger deputado federal, estima-se que o candidato precise alcançar cerca de 100 mil votos. É uma campanha cara e altamente disputada. Cada parlamentar eleito tem direito a R$ 90 milhões em emendas, sendo R$ 60 milhões de emendas impositivas, que o Governo Federal é obrigado a pagar.