O governador do Ceará, Elmano de Freitas, foi o primeiro gestor estadual a adotar medidas para zerar os impactos do tarifaço de 50% imposto pelo presidente Trump sobre produtos brasileiros. O Estado vai comprar o que não for exportado, reduzir impostos, injetar recursos nas empresas e, em troca, pediu a garantia dos empregos.
Chamou atenção o comentário do governador sobre Bolsonaro e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro: “O Brasil é o único país do mundo onde um deputado federal conspira contra sua nação e tem um ex-presidente pedindo a outro país que prejudique o país que ele governou. É muito triste isso”, declarou Elmano, em discurso duro. O tarifaço custará caro ao Ceará e ao Brasil.
De fato, não faz sentido um grupo político agir contra seu próprio país, defendendo medidas que trazem prejuízos, desemprego e destruição da economia. Pior ainda é ver gente apoiando e aplaudindo apenas porque faz oposição ao governo Lula. As impressões de Elmano têm fundamento.
As medidas do governo cearense para socorrer as empresas podem custar até R$ 1 bilhão aos cofres estaduais. Já o Governo Federal calcula em R$ 30 bilhões o prejuízo nacional.