segunda-feira, 4 de agosto de 2025

A internet não é de ninguém, mas um dia será um canal de verdades


A Europa já compreendeu o papel da internet. Por lá, muitos usuários conseguem diferenciar o que é mentira (fake news) do que é verdade. O índice de discernimento chama atenção e reflete o desejo do usuário de absorver apenas o que realmente importa. Cerca de 25 mil youtubers — alguns com milhões de seguidores — desapareceram das redes sociais. Nem por isso a direita sumiu ou a esquerda sucumbiu. Ambas continuam existindo, mas com a exigência de dizer a verdade para não serem marginalizadas nos grupos virtuais.


Nos Estados Unidos, onde há verdadeiro fascínio pela internet, os influenciadores estão sendo cada vez mais questionados. O YouTube tornou-se uma dor de cabeça para os fabricantes de inverdades. A popularidade do presidente Trump, que é produto direto da internet, caiu fortemente em apenas seis meses de governo — reflexo da derrocada digital de seus seguidores. Em resposta, Trump decidiu adotar uma postura agressiva contra o mundo, tentando recuperar prestígio entre os americanos patriotas, que valorizam o exibicionismo.


Decidi abordar esse tema espinhoso para contribuir com o debate sincero e necessário. Direita e esquerda existem há mais de um século — e continuarão existindo. O que há de novo são os mentirosos de todas as ideologias, que destroem famílias, amizades, religiões e, agora, países, elegendo figuras sem histórico de serviço público ou vontade de trabalhar, apenas interessadas em atacar e destruir reputações.


Ao longo da história política do Brasil, tanto a direita quanto a esquerda produziram grandes nomes públicos que construíram estradas, portos, instalaram indústrias e ergueram hospitais, universidades e escolas. Hoje, estamos testemunhando o fracasso dos gestores virtuais e, felizmente, começamos a retornar à realidade. Isso é um bom sinal.