De repente, senti a necessidade de escrever sobre o jornalismo brasileiro e cearense. Durante palestra para estudantes de Direito e Comunicação, percebi o quanto é importante diferenciar o jornalismo sério dos falsos profissionais que surgiram com a internet. A rede mundial de comunicação serve tanto para o bem como para o mal, usada por jornalistas de verdade e por aventureiros.
Na juventude com a qual dialoguei, enxerguei uma forte ligação com sites, blogs e influenciadores digitais — algo positivo em certa medida, mas que também traz riscos. De forma geral, percebi um viés de acreditar em muitas mentiras publicadas. Creio que o tempo será o grande solucionador dessas dúvidas.
Os jovens, entre 18 e 23 anos, demonstram interesse em se informar, mas ainda confundem o que é ser de direita, esquerda, centro, conservador ou liberal. Hoje, parte duvida das notícias do jornalismo de qualidade e outra parte reconhece a quantidade de mentiras, entendendo a necessidade de checagem. Quando os fatos aparecem em sua realidade, muitos ficam estarrecidos. O futuro trará amadurecimento às redes sociais.