O anúncio do PL de distanciamento de Ciro, Tasso e a saída do grupo oposicionista onde estão o Capitão Wagner e o ex-prefeito Roberto Cláudio, foi considerada humilhação aos líderes políticos. O mais do mesmo não cabe na política. “Creio que o diálogo pode ser reconstruído”, disse o deputado Lucinildo Frota, que pretende se filiar ao PL e comunicou para segunda-feira um encontro com André Fernandes.
Entre os membros da extrema-direita, a avaliação é clara. Não se ganha nada nessa união de oposições liderada por Tasso e por Ciro. Não se trata de humilhação, mas sim de marcar posição. A própria esquerda chegou ao poder rejeitando a direita, é natural, avaliam.
O deputado Felipe Mota, conservador, acredita que “zerou tudo” e será feito um recomeço. “Estamos muito longe da eleição. A pré-campanha foi antecipada, o que é ruim. Temos que debater o Brasil e o Ceará, e, candidaturas, só em 2026”, sugere.
Aliados de Ciro e de Tasso demonstraram cautela e aguardam novos movimentos a partir de agosto, quando encerra o período de recesso político e o parlamento volta a funcionar. Para todos, a decisão anunciada por André Fernandes foi dura e humilhante.