Foi para o passado o pensamento político de que a Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) é uma casta, o lugar de uma elite política. A Casa se abriu e escancarou as portas para a população, prestando serviços. Os cearenses estão acompanhando com lupa o desempenho dos parlamentares.
“Aprovamos 2.500 projetos e mais de três mil requerimentos”, disse o presidente da Alece, deputado Romeu Aldigueri, antecipando dados do balanço dos primeiros seis meses à frente da Casa, que serão apresentados no encerramento do semestre legislativo, na manhã desta terça-feira (15).
Aldigueri iniciará o segundo semestre legislativo em agosto, com uma grande novidade para a sociedade. Ele colocou em votação a maior mudança da história do Parlamento: a obrigação de todo deputado trabalhar, no mínimo, três vezes por semana em plenário, templo sagrado do Parlamento. Além disso, a tribuna da Alece será ocupada por ordem alfabética e não mais por inscrição. Cada deputado terá até 10 minutos. Isso significa que, a cada semana, todos falarão ou utilizarão a tribuna, forçando a presença.
O deputado é um importante ator da vida pública. Com o tempo, criou-se um desgaste por conta dos próprios parlamentares. Aldigueri quer resgatar a autoridade do parlamentar. O Parlamento segue forte e prestigiado como poder.