O plano de formar um grupo forte de oposição no Ceará fez água, afundou. A tentativa foi relevante, mas as dificuldades surgiram com barreiras intransponíveis no campo ideológico e, também, por conta da grande participação de lideranças dos partidos União Brasil, PL e PDT na base do governo Elmano e na gestão do prefeito Evandro Leitão.
A deputada Fernanda Pessoa (UB), que visitou a redação do jornal Opinião, tem opinião firmada sobre as filiações ao União Brasil: “Vão trazer quantos votos? Por que filiar para disputa federal ao União Brasil e para estadual no PSDB?”, indaga a parlamentar.
Outra queixa da deputada Fernanda Pessoa é o grande número de opositores ao seu pai, o prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa. Para a deputada, a composição com Ciro, Felipe Mota, Lucinildo Frota, Dra. Silvana e pastor Alcides parece mais um grupo de oposição ao prefeito Roberto Pessoa do que ao governador Elmano de Freitas.
Outro fator que fez o grupo naufragar foi a certeza de que a ampla maioria das lideranças dos partidos está na base do governo Elmano e sob a liderança do ministro Camilo Santana.