sábado, 14 de junho de 2025

Lula vai enfrentar a direita nas urnas e a campanha eleitoral teve início


A semana foi de tensão em Brasília com a união da direita contra o presidente Lula, que resiste. A direita acredita que vencerá a eleição presidencial e antecipa a campanha para presidente, boicotando o governo Lula. No Congresso Nacional, onde tem maioria, os partidos de direita negam-se a votar medidas para ajustes fiscais.

O projeto que isenta do Imposto de Renda os trabalhadores que recebem até R$ 5 mil está engavetado e não é colocado na pauta. O6 projeto que cobra taxas dos especuladores da bolsa, do dólar e dos que vivem de aplicações no mercado financeiro também está parado.


Os partidos de direita acreditam que o trabalho nas redes sociais, de destruição do governo Lula, funcionou. Em Brasília, a conspiração é vista como um sucesso, e a pré-campanha para a presidência teve início. Tarcísio de Freitas seria o candidato a presidente, com Ciro Nogueira ou Magalhães Neto na vice. Bolsonaro não aceita: quer um familiar na cabeça de chapa.


O contra-ataque do governo é fatal para a direita. O líder de Lula, deputado José Guimarães, anunciou o contingenciamento das emendas parlamentares no valor de R$ 50 bilhões para deputados e senadores. O próximo capítulo está marcado para segunda-feira (16). “Se vocês acham que podem proibir o governo de governar, terão que se juntar ao prejuízo”, disse o deputado Guimarães, líder do governo Lula na Câmara Federal.


Ao sentir as manobras que não param, buscando atingir seu mandato, Lula declarou que “se mexerem ainda mais comigo e o povo pobre, vou para o quarto mandato”.

As pesquisas eleitorais apontam uma grande queda de popularidade do governo Lula, mas o presidente não tem dado atenção. “Toda vez é assim: me jogam lá embaixo, e as urnas mostram outra coisa”, disse Lula a assessores.