Pela primeira vez na história, a prefeitura de Fortaleza faz parceria com o governo do Ceará, através da Uece, para estudar a situação de idosos e moradores de rua. A situação se tornou grave por causa de uma omissão crônica: deixaram solto e sem limite o crescimento do número de moradores de rua.
A pobreza sempre foi uma marca do estado do Ceará, e a capital serviu de refúgio para os que migraram do sertão. Até aí natural, se estamos falando de passado; no presente, entretanto, a cidade de Fortaleza oferece oportunidades para quem busca trabalho com carteira assinada ou deseja abrir seu próprio negócio.
É de se elogiar o trabalho da assistência social da prefeitura de Fortaleza, em parceria com a Uece e outros órgãos públicos, para retirar pessoas que estão morando nas praças, na beira mar, nas ruas e embaixo de viadutos.
O Ceará não sofre mais com a estiagem como no século passado. O sertão mudou: tem açudes, água à vontade para o consumo, além da oferta de trabalho. Para os que não querem trabalhar e vivem na extrema pobreza, existem programas sociais, como o Bolsa Família e outros.
Claro que é difícil tirar todos os moradores de rua dos locais onde estão há anos num simples movimento de agentes públicos ou por decreto. Um árduo trabalho terá que ser feito para que os que moram na rua, dormindo em calçadas e bancos de praça, optem por uma cama, um lençol e comida produzida no mesmo dia para matar a fome.