Nós, nordestinos, todos os dias deveríamos nos dedicar um pouco à leitura sobre o semiárido e a Caatinga: bioma único no planeta, fonte de pesquisas e motivação para estudos por conta da sua complexidade desértica.
Nessa nova era politica, o Ceará elegeu um estudioso sobre a Caatinga como presidente da Assembleia Legislativa. O deputado Romeu Aldigueri tem
formação a nível de mestrado e doutorado sobre preservação do meio ambiente. A vantagem é que ele está aplicando seu conhecimento para fazer leis que protegem a Caatinga e o semiárido da desertificação, cada vez mais crescente.
Um dos projetos apresentados pelo deputado Romeu Aldigueri institui o bioma Caatinga como
Patrimônio Natural e Cultural do Ceará, destacando a importância da preservação ambiental e do reconhecimento da identidade ecológica do semiárido.
Quem viaja pelo interior do Ceará depara, nesse período do ano, com a vegetação da caatinga bem verde, linda e encantadora. Em outubro, a vegetação começa a secar e mudar de cor pela falta de chuva. Entender esse solo é uma das muitas experiências laboratoriais.
O presidente da ALECE, numa excelente explanação, deixou evidente a superação por parte dos nordestinos, principalmente do Ceará, da grandeza de um estado que tem 90% do seu território no semiárido ser uma das maiores economias do país, possuindo um Agronegócio que produz para o consumo interno e até exportação.
Se todos os cearenses conhecessem bem o nosso semiárido e a nossa caatinga, seríamos um povo mais forte, com uma economia ainda mais desenvolvida. A ida do deputado Romeu Aldigueri para a chefia do Poder Legislativo nos remete à luta pela preservação de um dos biomas mais originais. O Brasil é formado por seis biomas de características distintas: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa. Temos que preservar o nosso!