quinta-feira, 22 de maio de 2025

Sertão Vivo Ceará: mais de 63 mil famílias serão beneficiadas com investimento de R$ 251 milhões


 


Comunidades rurais em 72 municípios do Ceará vão ter mais apoio para cuidar da terra e produzir alimentos com qualidade. Nesta quarta-feira (21), foi lançado o Projeto Sertão Vivo Ceará, que destinará R$ 251 milhões para beneficiar 63 mil famílias, cerca de 252 mil pessoas, no estado. O evento foi realizado na sede da Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará (SDA), em Fortaleza, com a presença do governador Elmano de Freitas e outras autoridades, além de lideranças do movimento sindical e organizações da sociedade civil.




O Sertão Vivo Ceará é resultado da parceria entre Governo do Estado, por meio da SDA, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Fundo Verde do Clima (GCF, sigla em inglês para Green Climate Fund).

Pioneiro em relação à resiliência climática, o Projeto compreende territórios de 7 regiões do estado e da Grande Fortaleza, chegando a 72 municípios no total. São territórios que sofrem com falta ou excesso de chuvas, desertificação e intervenção humana prejudicial à natureza.




O intuito é criar oportunidades e condições no manejo agrícola, com ferramentas e tecnologias sustentáveis que gerem o aumento da resiliência climática e melhorem a vida dos agricultores no semiárido.

“Nós temos que desenvolver as nossas vantagens e potencialidades. Neste projeto, estamos trabalhando a agricultura como um todo, mas também olhando para os diversos segmentos que temos, na pluralidade, em nossos sertões e serras. Esse projeto também nos ajuda a desenvolver tecnologias para avançarmos na agroecologia produtiva, com parcerias e pesquisas, para melhorar a condição de vida e renda do nosso povo”, declarou o governador Elmano de Freitas.


Nesse sentido, o Projeto vai atender: Agricultores familiares e assentados da reforma agrária; Povos e Comunidades tradicionais como Comunidades Quilombolas e Indígenas; Mulheres; Jovens; População Rural em situação de vulnerabilidade Alimentar e Nutricional; e Áreas rurais com maior incidência de pobreza rural, vulnerabilidade climática e exposição histórica à seca.

O apoio consiste em: implantação de sistemas produtivos resilientes às mudanças climáticas; serviços ambientais para recuperar o bioma Caatinga; e acesso à água para a produção e ações para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.