Aos poucos, o cenário para a disputa eleitoral de 2026 vai ganhando contornos e já é possível enxergar algumas definições possíveis. A principal: Bolsonaro e Ciro não estarão juntos no mesmo palanque, mas isto será possível por meio de interlocutores.
Ciro colocou Roberto Cláudio nos braços de Bolsonaro e no colo de André Fernandes, maior liderança da extrema-direita no Ceará. Bolsonaro, Roberto Cláudio, André Fernandes e o deputado Carmelo Neto conversaram longamente.
As dificuldades foram colocadas, e as possibilidades positivas também. Juntos, Ciro, André Fernandes, Carmelo Neto, Eduardo Girão, pastor Alcides e Roberto Cláudio formariam amplo palanque. O problema: os partidos da aliança terão tempo de rádio e TV, mas não terão prefeitos, vereadores e lideranças de peso no sertão.
Não se pode negar que o maior nome e puxador de votos será o deputado André Fernandes, que acredita em um cabo eleitoral importante: a internet, seu maior patrimônio político. André Fernandes aprendeu como candidato a prefeito de Fortaleza, e a maior lição foi saber que precisa de apoios para vencer eleições.
O secretário Chagas Vieira considera a aliança que está sendo formada um arranjo político do ódio daqueles que não aceitam o filho de um agricultor ser governador do Ceará. “A intenção deles é destruir um estado, que é referência no país, através do ódio, da ideia de não aceitar o Camilo ser o líder maior, do Evandro ter melhorado o serviço público e o Elmano, filho de agricultor, ser um grande governador”.