As manifestações do 1º de meio voltaram a acontecer. Em declaração pública as centrais comunicaram que os trabalhadores precisam deixar o chão das fábricas e palácios e buscar seus interesses ocupando as ruas no dia do trabalho. Faz sentido.
No Ceará e nos estados brasileiros em média ou grande quantidade as manifestações aconteceram, ainda sem as grandes estrelas do passado, mas algumas do presente simbolizando renovação.
No Ceará, quando o deputado José Guimarães, puxando uma carreata de milhares de militantes das centrais sindicais, gritou “sem anistia, isenção de imposto de renda e Lula lá”, a multidão fez coro com ele. Depois aconteceu o mesmo nos discursos de outros parlamentares e presidentes de sindicatos e centrais sindicais.
Foi a necessidade política de fazer voltar as vozes ligadas aos trabalhadores às ruas. O espaço estava sendo ocupada pela extrema direita que surgiu com o Movimento Brasil Livre que pedia melhores serviços e mais baratos. A direita se apropriou e ganhou terreno e elegeu Bolsonaro.
É muito bom que todos os líderes voltem às ruas para ver o povo, ouvir suas reivindicações e sair do debate Lula/Bolsonaro e ver o que será melhor para nossas crianças, para os jovens, idosos, para as nossas cidades, nossos estados e nosso país. Não é justo que um país como o Brasil tenha apenas a opção de nomes e não de projetos.