O Congresso Estadual do PSB, que agitou o domingo político no Ceará, exibiu de forma transparente a ansiedade do universo de vereadores, prefeitos e deputados sobre o embate eleitoral no organismo partidário, exibindo o alto interesse no processo sucessório.
Não era para ter começado agora o debate sobre sucessão estadual, mas o processo foi antecipado um ano e meio antes da eleição de 2026. PT e PSB são os responsáveis pelo processo de pré-candidaturas e protagonizam disputas por espaços.
A oposição foi forçada, também, a produzir uma discussão sobre candidaturas. O ex-presidente Bolsonaro, que batalha sobre a formação de forte bancada no Congresso, já apontou o nome do seu partido, o PL, no Ceará, para o Senado Federal: o deputado pastor Alcides Fernandes será o candidato. O nome ao governo e o restante da chapa ainda não têm indicações; apenas especulações.
No âmbito do PT e PSB, está acertado o apoio à reeleição do governador Elmano de Freitas no cenário atual. A disputa está na composição dos nomes ao Senado, onde os 12 partidos da base de Elmano querem fazer indicações ou negociar participação na chapa. O lugar de vice-governador segue sob rigoroso silêncio.
No campo político, já estão na rua, de forma aberta, o senador Cid Gomes e o líder do governo Lula na Câmara Federal, deputado José Guimarães, disputando preferência entre lideranças e promovendo eventos públicos com o debate aberto sobre as vagas ao Senado.