A violência faz rodar a economia da segurança, um negócio bilionário. Acredite. E quanto mais violência, mais dinheiro entrando no caixa de quem vende segurança privada.
As investigações da Polícia Federal e da inteligência da Polícia Civil mostram a união entre alguns empresários e facções. No Ceará, o consórcio criminoso tenta criar raizes e se consolidar. “Serão todos presos”, disse o governador Elmano, citando o consórcio criminoso entre empresários e membros de organizações criminosas.
Falar sobre o crime organizado é complexo, pela sua abrangência. A insegurança pública envolve comércio de armas, jovens na marginalidade, militares de todas as forças de segurança, empresários que atuam em negócios de segurança, advogados e gente graúda do Ministério Público e judiciário.
O Brasil é um País jovem e rico, que não cuidou da educação do seu povo. Os jovens brasileiros que não estudam nem trabalham acham interessante atuar como criminosos em facções. Quando despertam aos 20 e poucos anos, tentam sair do crime. É tarde, são assassinados pelos que estão chegando.