Ainda repercute no meio político e na opinião pública a notícia divulgada pelo Ministério Público do Ceará sobre a existência de servidores na ALECE em cargos comissionados que seriam repassadores dos salários para um advogado agiota que empresta dinheiro a juro a um deputado. O erro do MP foi não ter comunicado à Mesa Diretora da ALECE a busca e apreensão nos gabinetes, uma invasão a outro poder. Mais um erro foi não informar quem é o deputado. Todos os parlamentares se tornaram suspeitos de um processo não explicado, pouco claro e ainda sem provas. O MP não pode tudo, esse caso é grave. Pior: a justiça interveio, também, desrespeitando um poder. Imaginem um grupo de deputados e assessores invadindo gabinetes de juízes e desembargadores em busca de documentos? Seria o caos.